Bituca de cigarro,
fumaça, cinzeiro lotado.
Perder o cabaço, todos.
Pelos prazeres
tolero tudo, rapaz
menos tolice.
A tua.
Eu te mandava:
me faz bonita.
Teus pincéis a desenhar
cócegas nos meus olhos.
Minha primeira língua
dentro da primeira boca.
A tua.
Confessas que sou
Senhora de tudo.
Até da saliva.
Até do cachorro.
Até da vadia.
Até do destino.
O teu.
Agora gritas
“não sou tua dona”?
Se pudesses, querido,
me terias toda.
Nesta lama,
neste piso.
O teu.
Fica em paz, amor,
que é como prometo
em boa hora:
todo ano,
juro que todo ano,
visito este chão.
[tão pra poesia ultimamente... assim como pra descartar gente besta]
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Um comentário:
eu te amo, minha guria!
sai, flá! é minha, é minha!
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