Nossa heroína, atenta aos avisos que lhe deram, tinha um plano: não sairia mais do carro quando o guardinha pedisse para revistar o veículo. Esperta, ela deixaria o notebook no banco, com fácil acesso, e nunca mais precisaria passar pela desagradável situação de sentir sua pequenina bunda sendo avistada pela tropa de segurança.
Saindo da reunião, a heroína caminhou até seu carro, estacionado no pátio da grande fábrica, e apenas quando avistou a cancela, lembrou-se "xiiiii, o notebook ficou no banco de trás!". Mas não haveria problema: ela se contorceria inteira dentro do carro mas não deixaria aquele banco de motorista por nada.
Foi então que aconteceu o inesperado. Quando o guardinha pediu para ver o notebook, ela virou-se toda para trás em busca da bolsinha e, de repente, ouve:
- Bota.
Mais assustada do que ágil, ela indaga ao guardinha:
- Bota?
E o guardinha, sorriso frouxo e simpatia além da cota, responde:
- Bota. É só dar um friozinho que a mulherada já coloca bota.
- Ah, tem que aproveitar pra usar né? - responde estupidamente a heroína, que depois de mostrar o número de série do notebook e ser liberada sem acusação de roubo de informações confidenciais, concluiu que "se o cara viu a minha bota debaixo do volante, imagina o raio-x que ele fez da minha nuca até o calcanhar".
Mais uma vez, humilhada, a heroína pegou o trânsito da Anchieta.
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2 comentários:
Em Vancouver ou em qq lugar do mundo, eu me divirto com as suas histórias.
Um bj enorme
São treinados.
Junto com o pênis vem o ultra sensor visual despidor feminino super sônico.
Re
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