Então encontrei o mar. Um sol morno, pouca gente na areia, nosso lugar reservado.
Ele, majestoso, urrava em ondas fortes, espumava mostrando quem é o dono.
Observei-o por muito tempo antes de me banhar de coragem e ir. Fiquei ali sentada, um tanto contemplativa, agradecendo e pedindo. Estava ansiosa por esse momento, há cinco meses não nos encontrávamos. Estava para nascer um instante mágico.
Soltei o cabelo, que já estava um bagaço, fingi estar num comercial de Elseve, mas ventava pouco e a juba engruvinhada não surtiu o movimento esperado para impressionar a platéia.
Levantei-me e, acompanhada por um homem de 10 anos, me aventurei. Antes, ordenei: sai de mim gripe maldita que não me pertence! Sai fora dor de estômago do cão.
O mar me ouviu. Mas, além da gripe e da dor, tirou-me também a tanga.
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Um comentário:
Os encontros entre esses dois dão sempre histórias engraçadas de se contar, de se ouvir.
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