Dar a volta no quarteirão por errar a entrada do edifício, o que significou 3km a mais no hodômetro, foi bobagem comparada ao fato. Aconteceu no primeiro subsolo. A heroína depara-se com uma loura baixinha, enperuada e cabeluda sacudindo o bundão para fora do carro, procurando um algo qualquer no banco do motorista. Expectativa e certo temor acometeram a heroína que - paralizada - não soube mais o que dizer ao manobrista e assim - paralizada - aguardou que a louca cabeluda, digo, a loura cabeluda se revelasse àquela caixa de concreto molhada da chuva. Num jogar de pescoço, daqueles de estalar o cóccix, a loura virou-se e o universo descobriu que não, não era ela. Ainda era muito cedo para que "a enlouquecida da alta sociedade carioca transvestida de Manolo Blahnik, Dior e Hermés" iniciasse suas atividades.
Fora o receio de encontrar a caricatura acima descrita [que já passou por onde estou mas, como boa fraude, logo foi-se], meu primeiro dia de trabalho foi bem legal. Há paredes coloridas e um cheiro bom. Ganhei um caderno bonito e um cronograma de ações mais colorido que as paredes. O pé direito é alto e há janelas, muitas. Estou gostando de tudo.
Ah, quase esqueci a volta pela "Infernal" Tietê.
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2 comentários:
Nossa, essa bateu na trave, hein?
Quase um gol de placa!
minha linda, quase engasguei, mas a loira manolo - por ser tão chique - não tem dinheiro para comprar carro, então anda de taxi.
Tenha um bom começo.
Bem colorido.
Bjs,
Dani
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