
De dar medo de tão bom.
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Na agência: dois projetos megalomaníacos a frente. Um bem legal, mas enorme, que não sei por onde começar. Outro que é basicamente produção, mas que, seguindo o hábito, mandam pra cá. OK. Mais alguns lemes para segurar e umas vozes ordenando: remem! remem! Mais uma gente nervosa e antipática e mal-humorada que gosta de negócios. Como pode uma redatora ter tanta amiga atendimento? (ainda bem que elas não trabalham comigo.) E como pode atendimento suportar os redatores, essa gente que não enxerga a vida real? Sim, pois se não houvesse o descaso pelo lucro por si só, seria uma loucura mútua. Alguém tem que tirar sarro dessa correria besta, dessa afobação. Luto para manter-me palhaça no circo dos horrores. Mas como cansa.
"A gente séria não suporta palhaçada". Oh ignorância.
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De segunda a sexta, em horário comercial ou extra, me resta:
trabalho, aula, terapia, casa, leitura, ausências.
Assim construo minha tara pela sexta-feira:
nos dias a seguir, posso me doar a todos que amo.
Posso recebê-los. Até voltar tudo banal.
De segunda a sexta, em horário comercial ou extra, me resta.
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