terça-feira, outubro 27

Quer saber? Eu conto. Mas você pode não gostar. Preferia que não. Mas já que você quer. Ela perguntou como é que a gente sabe que já pode casar. Eu respondi que você pode casar quando você faz cocô no banheiro dele e não fica com vergonha. Ela não acreditou e me bateu na cara. Foi só isso. Não doeu por que eu vi e desviei. Eu desviei um monte de coisas. Os papelotes amarelos do seu MasterCard. Para ver por onde você se enfia. Não achei nada demais. Achei sua vida bem monótona. Aí ela leu numa rede social que eu estava solteira e perguntou se eu estava separada. Lembrei do cocô na privada ou na boca dela. Puta merda. Aquele guri do vizinho continua chorando toda noite. Deve ser cólica. É manha. Uma chatice. Lembra que te disse que um amigo perguntava como eu me sentia? Na janela da cozinha, casinhas. O financiamento saiu. Fui em festa de criança, pensei em família. Eu já posso comer chocolate. Maça ainda não. Tô uma bola de gorda. Já te disse do amigo que perguntou como eu me sentia? Sua blusa eu não peguei, você perdeu. Seus óculos também. Não fui eu. Se acha isso, problema seu. Então problema dela. Ela ama os animais. Só podia estar com um. Gosto mais da outra. Quanto custa. Preguiça de tanta negociação. De tanta visita. Sabe o que eu respondi para o meu amigo?

2 comentários:

Cice Galoro disse...

Vanz, passo tão pouco por aqui. Muito menos do que gostaria e muito, muito menos do que deveria, porque cada vez que venho me encanto.
Bom que vejo de bonus ainda a Greguinha, o Flavião e o filhote. Você é demais bicho Vanessa. bj e saudades.

Fellipe Fernandes disse...

vc é meu ídolo maior, sabia?
babo por vc!