sexta-feira, fevereiro 27

minha tara

Estreia 5a temporada | 09 de março | 21 h | no AXN
Não perco nem se a guerra mundial explodir lá no Brooklin.

quinta-feira, fevereiro 26

ah, o carnaval...

... coisa linda de meu Deus, made in Brazil total, gente comprando felicidade em pacotes turísticos e afins. Cruzeiros invadindo a costa. Carros entupindo as vias. Peitos, bundas e skindô, skindô. E todo mundo feliz assim. Inigualável.

Minha extravagância carnavalesca: Búzios, de Bardot. Horas para ir, outras tantas para voltar, recompensados por dias de sol e natureza de fazer biquinho, oui. Dias de risadas extensas e carinhos infinitos. De janteres gostosinhos e churrascos noite adentro. Oh meu Pai, como eu comi bem!

Nada estragou. Nem a invasão de quiosques e funkeiros. Nem a batalha perdida por uma faixa de areia para estender a canga. Nem a frustração de não passar na lojinha de óculos UV 400 por apenas R$ 90,00.

Passionnant! E daqui uns post eu coloco as fotos. Au Revoir et baisers, Brigitte.

quinta-feira, fevereiro 19

Maria, nossa Flor

Na noite anterior, Tati estava de lá pra cá, agitada como é, fazendo torradas aos montes, muito queijo e molho, com limonada bem geladinha, pra curar o calor. Conversamos muito, contamos muitas coisas de nós todas. Uma foi para o Rio, outra em novo trabalho, outra às voltas com namorido, outra que vai juntar, outra que está ralando o tchan nas vésperas do carnaval. E Tati, linda que só ela, sobe e desce escada, mostra o quarto que ficou pronto no sábado a meia-noite, mostra roupinhas, mostra a vista que tem da janela do seu quarto. E dá bronca na Chica, a cadela-filhote daquela raça que tem a cabeça engraçada, que parece que enfiou o fucinho num funil e a cabeça ficou assim, afunilada.

As meninas falavam pra Tati parar de pular tanto. Eu achei foi graça, saquei que Tati não parava de se mexer pra Maria se mexer também, e nascer. Aí Tati falou: é hoje. E o Wal, só sorriso, disse: ela fala que é hoje faz duas semanas. Mas a lua tinha mudado. E estava a lua mais linda, que eu vi quando voltava pra casa, refletindo no Rio Pinheiros e deixando o caminho de volta mais bonito. Esperançoso, até.

Saindo daquela casa gostosa, toda vez que meu celular tocava eu pensava: nasceu. E foi fluindo as horas. Eu dormi, acordei, dormi, acordei, até que enfim chegou a mensagem.

Aos dezessete de janeiro de 2009, noite bonita de verão na cidade de São Paulo, nasceu uma florzinha que, de pequena, nada tem: 3,3 kg de pura felicidade.

Bem-vinda Maria, nossa Flor.
Vida longa à Rainha Tati e ao Rei Wal.

segunda-feira, fevereiro 16

terça-feira, fevereiro 10

tempos modernos

“A situação do mercado financeiro é tão ruim
que já tem mulher casando por amor."


Serei uma delas.

terça-feira, fevereiro 3

do que um "n" é capaz

F: deixei um coment
V: em qual post? nao tô te achando lá.
F: naquele da falta da letra
(pausa 1)

V: ah eu nao acredito que vc entra no meu blog cinco vezes por ano e me manda uma dessas! é pra cometer suicidio mesmo!
F: oras, direito de expressão!
F: mas eu curti muito
F: menos a falta da letra
V: com tantos outros dilemas mais decisivos para opinar, é a falta de um "N" que te motiva a escrever no meu blog!
(pausa 2)

F: eu vou escrever algo mais simpático no seu blog porque eu realmente curti muito
V: ah fla...
F: fica triste comigo não
V: eu não... mas é que desperdiçar uma das cinco visitas que vc faz anualmente para criticar um "N" me deixou chocada!
F: é que aquilo me incomoda
V: tem taaanta coisa que me incomoda... mas um "N"?
F: um cara não pode fazer o cartaz do proprio filme e divulga-lo faltando uma letra de um nome com uma so palavra
V: eu avisei pra ele e ele vai arrumar. já tirou do blog dele e tudo.
(pausa 3)

V: eu poderia ser vaessa. vc gostaria menos de mim?
F: vc sendo vanessa eu não poderia chama-la de vaessa
V: mas se eu fosse vaessa, eu seria aleijada por falta de um "N"???
F: em comunicação isso é amputação
(e segue...)

suicida

Contraí um vírus. Letal. Que se espalhou para todos os meus contatos. Que roubou e divulgou minha senha. Infâmia. Não houve outro jeito: matei-me. Virtualmente. De novo. Primeiro, no orkut. Agora, no hotmail.
vanguedes1 não existe mais.
Neste momento, o Messenger ainda resiste: último bite de esperança. O Windows Live avisa que "em breve todos os meus vínculos serão eliminados". Igualzinho à vida real: a morte galopa lenta. Eu não saberei quando vai acontecer. Simplesmente acontecerá e puft, acabou.

segunda-feira, fevereiro 2

um pequeno hamlet


Michel Laub deu-me um tapaço na cara quando disse que minha literatura era infantil. Eu me esquivei, falei não! não! não! Como pode meu sarcasmo ser pueril? Os colegas de criação literária olharam-me com dó. Muitos meses depois, entendo que minha escrita fantasiosa realmente tem origem nas vielas encantadas que a molecada habita. É uma delícia inventar textos que não têm um pingo de pé-no-chão. Numa dessas viagens, nasceu o monólogo do curta "Um pequeno Hamlet", dirigido pelo Ricardo Guidara, que fez estas ilustras para a abertura. Justo agora, que vivo a "ode da vida single em prol do processo de negação da maternidade instantânea", o universo infantil invade minha caixola. Piadinha de mau gosto. Boboca.