segunda-feira, janeiro 4

vazão

Tecnicamente, sou amasiada. Quando preencho um cadastro, continuo marcando xis no quadradinho de solteira. Mas na prática, meu bem, tudo mudou em 01 de março de 2009, quando enfim fui morar na casa do gajo.
Não por coincidência, a partir desta data minha produção literária começou a naufragar. Para quem se propõe a ser um escritor ou algo perto disso, é torturante viver um turbilhão de novidades e optar por não escrevê-las. O motivo: uma precária tentativa de manter privada a vida privada.
Mas agora apertei a descarga.
Autores e artistas gritam aos quatro cantos que a vida pessoal é fonte de inspiração. Mesmo sem ser autora nem artista, sempre foi assim para mim. Uma frase, um pedaço de diálogo e pumba: inspiração. Como uma amadora como eu poderia passar ilesa à tentação de descrever o cotidiano na pele de uma recém-juntada que de quebra vira madrasta de adolescente?
Estou explodindo. Tenho dez meses de histórias para contar.

3 comentários:

Fellipe Fernandes disse...

e tá esperando o que? ficcionaliza logo a sua vida e seja bem-vinda ao clube! rs aliás, eu já te falei que te adoro hoje?
beijos!

Anônimo disse...

pelamordeDeus começa
Regiani

Renata Bonfa disse...

super verdade!