segunda-feira, abril 28

o chá


Deus ordenou "Multiplicai-vos, irmãos" e a Dani já fez sua parte: em maio, Pedro chega. Sábado foi o tal do chá de bebê, com aquelas humilhações que só uma gestante plena de felicidade pela chegada do herdeiro pode tolerar: adivinhar quem deu e o que é o presente, posar pra fotos, dançar na boquinha da garrafa, se lambuzar de tinta, pagar castigos mil, tirar mais fotos... Ao redor, a cena dantesca era de crianças correndo destemidas, mamães comendo impiedosas, maridos ligando pra perguntar se já podiam buscar suas famílias... Enquanto isso, Maiume e eu nos divertíamos horrores no jardim enquanto a cerveja e a nicotina nos acalantavam. Com a quase certeza de que éramos as únicas sem filhos, brindamos nossa condição solteira e prometemos uma a outra que, se ficarmos grávidas e tivermos chás de bebês, eu quero uma balada das boas e a Mai quer brincadeiras interativas. Pliiim: assim será.

strike a pose>>>Dani linda de barrigão com as tias Mai e Van.

quinta-feira, abril 24

freak diarista

(homem) Alô
(eu) Alô, bom dia, por favor, a Júlia está?
(homem) Eu sou o marido da Júlia.
(eu) Ah, sim, bom dia, qual o nome do senhor?
(homem-marido) Você quer falar com a Júlia?
(eu) Quero sim. Meu nome é Vanessa, a Edina indicou a Júlia para...
(marido) Olha, peraí que ela tá aqui e você fala com ela.
(marido larga telefone e chama Júlia) Tem uma muié querendo fala côce, é aquela que a Edina falou.
(Júlia) Alô?
(eu) Oi Júlia, bom dia. Meu nome é Vanessa, a Edina trabalha com o meu namorado e indicou você para fazer diárias na minha casa. Eu tô ligando pra saber a disponibilidade.
(Júlia) A que?
(eu) A disponibilidade. Se você pode, qual dia, enfim, pra combinar um jeito bom pra você e pra mim.
(Júlia) Mas o que você quer?
(eu) Olha, Júlia, eu preciso de alguém que vá em casa de 15 em 15 dias pra fazer o grosso, sabe. Eu não tenho filhos nem cachorro, vou pra casa praticamente pra dormir, então você iria pra me ajudar com a faxina e pra passar e guardar as roupas, não precisa cozinhar nem lavar nada, que já tá tudo lavadinho.
(Júlia) Então, é que eu tô parada, né?
(eu) Sim, mas você não se interessa?
(Júlia) De 15 em 15 dias?
(eu) Sim, eu não preciso mais que isso. Eu sou mulher, no geral eu dou um jeito. Trocar lençol, toalha, lavar louça, dar uma varrida, essas coisas eu faço. Eu preciso de alguém que faça a faxina pesada e de 15 em 15 dias é ideal pra mim.
(Júlia) Então, é que eu tô querendo duas vezes por semana pelo menos.
(eu) É Júlia, duas vezes por semana eu não preciso. Eu quero de 15 em 15 dias.
(Júlia) E que dia da semana você quer?
(eu) Olha, Julia, faz 3 semanas que estou sem diarista. Se você pudesse ir amanhã seria ótimo.
(Júlia) Sabe que que é, eu moro longe.
(eu) Tá, mas você não mora aqui na zona sul?
(Júlia) É, então, eu moro no Guarujá.
(eu) Na praia?
(Júlia) Não, no Jardim Guarujá.
(eu) Ah... desculpe... eu não conheço.
(marido ao fundo) Diz que é Valo Velho!
(Júlia) É aqui no Valo Velho.
(eu) Sei.
(Júlia) Conhece?
(eu) Conheço. Viu Júlia, eu moro do lado da Av. Santo Amaro. Conhece a Avenida Água Espraiada?
(Julia) Espraia?
(eu) Espraiada. Avenida Água Espraiada. Eu moro uns 3 quarteirões pra cima, bem pertinho da Santo Amaro.
(marido ao fundo) Diz que é quatro condução pra ir!
(Júlia) Então, é quatro condução pra ir até aí.
(eu) Sim, são duas pra ir, duas pra voltar. Você não tem bilhete único?
(Júlia) Não.
(eu) Tá, então. Isso eu já pagava pra outra moça que trabalhava comigo.
(Júlia) É longe, né?
(eu) É tudo zona sul, né? Mas enquanto você está parada, te interessa?
(marido ao fundo) Num pega não. Diz que é longe.
(Júlia - voz chorosa) É que é longe da minha casa.
(eu) Olha Júlia...
(Júlia - em lamento) Vixe, é longe...
(eu) Interessa ou não?
(Júlia - pausa reflexiva) Assim, não.
(eu) Ah não?
(Júlia) Não.
(eu) Então... podia ter... falado logo, né? Obrigada pelo seu tempo e pelo meu.
(Júlia) Tá. Tchau.
(eu - desabafo final após desligar o telefone) Vai tentar achar faxina no Valo Velho, inferno!

terça-feira, abril 22

pizzarau | augusta





AUGUSTA
produção coletiva pós-etílica não revisada e quase incompreensível
criada em pizzarau na canibal madrugada de 19abr08


Teve pena do irmão quando ele lhe confessou: “preciso de uma namorada”. Pensou em apresentar-lhe a amiga do guichê, que era morena, tinha olhos cor de mel e sorria doce. Mas não tinha peito, ela sabia que seu irmão era fissurado em um par de melões. Se bem que era morena e gostava de sexo Tântrico, achou que era o suficiente, marcou então um chopp na Augusta, qualquer coisa que desse errado, o moleque se jogaria nas primas.

Mas era foda. De novo aquilo? Encontrar uma mina que quer na hora que eu quisesse. No mínimo era puta. Porque meu irmão era um putanheiro, aquele merda. Adoro ele. Aliás, diziam que ele era meio pintudo. Era (algo difícil de admitir) uma coisa que até gostaria de experimentar, já que suas amigas falavam maravilhas dele na cama, e só por dividir seu sangue estava proibida de experimentar.

Começou a sentir um desejo incontrolável. Precisava vê-lo. Ele agora era uma _____ (não da pra entender, parece caca, cala, coisa, sei lá), um desafio, o jogo virou. Queria devorar sua alma, senti-la dentro do seu ser e largá-lo morto, roubando-lhe toda vitalidade para alimentar o seu desejo de vida de amor e loucura.

Ali, na Augusta, tomando chopp, ele pensando “mais uma” e ela “será que é isso tudo mesmo?”. Só havia uma maneira de saber. Alguns chopps, um papo furado entre ambos, apenas mais um fingimento do que realmente queriam. Era sexo. Apenas saber o que cada um tinha e era.

Aconteceu que encontravam-se ao acaso. Ela de preto, seguindo o que a Vogue mandava. Ele de dourado cevada Ambev. Olhavam-se, cheiravam-se, formavam-se um naquele brinde fajuto. Meu irmão e minha amiga, meu sangue e minha puta.

E como todo assunto relativo à beleza, este era mais um relativo à tristeza, uma vez que as vidas ofegantes, no encontro de suas ausências, traduzia-se apenas no anseio de criar novas expectativas. Não me importava mais ver minha puta envolta na colcha de retalhos das primas de meu irmão. Alinhavando, costurando vácuos com a linha fria das ____ (adodões, sei lá), só restava perdoar minha mulher de muitos cotidianos e condenar a existência de um irmão que, por mais ossos que frutificasse do ossário da família, já não merecia a delicadeza de meus pensamentos. Olhos fulminaram.

Era sangue! Não deu tempo para mais nada além de olhar, do cheiro do arrepio que a aproximação do toque lhe causavam. A paixão foi interrompida, na verdade, sequer iniciada. Ele invadiu o quarto, agarrou o primeiro toco de madeira afiada para enterrar nas costas ___ da puta. Seu irmão, com a camisinha já envolta de seu membro, ainda rijo, pulou da cama para tentar evitar o pior. Era tarde, só conseguiu tocar a mão de seu irmão quando ela já estava encharcada de sangue. Um olhar, um arrepio... tarde demais.

segunda-feira, abril 21

pequenezas prazerosas

Hoje é segunda-feira e eu estou em casa, acompanhada por enes centenas de janelinhas do msn que pipocam coloridamente. Está chovendo e nada lá fora me atrai: o que eu mais quero estará aqui em minutos. É que o feriado permitiu minha ausência no curso e, depois de mais de mês, vou conseguir assistir Lost daqui a pouco, às 21h. Ver minha doida série predileta e não ter que falar para os amigos "não conta que eu só vou assistir a reprise no domingo" é de uma felicidade boba, mas minha. Estou pensando em beliscar umas chips e tomar uma cerveja, ou uma coca-cola, ou tudo junto, o que que tem? Tem que tenho de ir já.

sexta-feira, abril 18

trechos*

.quatro..
O líquido agia na língua árida até afogar o corpo que caiu de susto ou de coma.

Foi só um susto, não foi?, ouviu Madeinusa sorrindo em deboche, bem ali, ambos deitados numa palha fina malhada de pulgas de uma cama biscate. Era um deboche puro, o deboche mais bonito do mundo.(...)

Madeinusa é a Eva de Ilmo de todas as eras e de todas as ervas-daninhas. Dela veio o pecado adocicado em aminoácidos, citrato, enzimas mil, flavina, frutose, proteínas e vitamina C. Se Ilmo soubesse falar, confessaria sua devoção em palavras mal ditas. Mas quem é coragem para aceitar as bases alcalinas dentro de seu meio hostil e ácido é Madeinusa, que se abre em pele e pêlos para receber a pele e os pêlos de apenas mais um qualquer um. (...) Juntos são um casal de culpas e de ninguém.

Desses acasos nada por acaso ele grudou-se a ela como catarro na garganta e, por mais que ela o pigarreasse, Ilmo não a deixou. Ela aceitou abocanhar-lhe, engolir suas maldades, chupar-lhe a vida para alimentar-se da vida de alguém. (...) Em um não sei por que da natureza humana, deram-se e receberam-se falsamente, cheiraram-se, comeram-se, cuspiram-se, fingiram-se da felicidade mais feliz. E fodiam-se com descaso, com vingança, com rancor. Ilmo a amava.

*Trechos de Romance das Secreções, o primeiro romance de Vanessa Guedes

domingo, abril 13

beijo, beijo, beijo

para o flávio, para o gabi, pra mai, pra alê, pra tati, pra carol, pra lu tetê, pra lu campos, pro sérgio, pra tainá, pra kassi, pra paula, para o igor, pra aninha, pra toty, pra cice, pra pri, pra julia, para a betina, pra thais, pra dani, para o tiago, para o kerges, para o reis, para o ilmar, para o fernandinho, para o brunão, pro cris, pro raul, pro guto, para a mada, pra criação literária, pra minha mãe, pro meu pai e pra você.

sábado, abril 12

du bom

DAR NÃO É FAZER AMOR
Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca
Te chama de nomes que eu não escreveria
Não te vira com delicadez
Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar
Sem querer apresentar pra mãe
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral
Te amolece o gingado
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem
esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.

Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar
o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
'Que que cê acha amor?'
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho
É não ter alguém para ouvir seus dengos
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.

Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar.
Experimente ser amado.

L. F. Veríssimo*,
um presente do Filipe Lazarini, mais um querido amigo da Criação Literária
*muitos textos que rolam na internet são atribuídos ao Veríssimo e vêm cheios de reticências e exclamações. Se for mesmo seu, Luis, perdoa-me, mas eu tirei toda essa pontuação de excessos.

quarta-feira, abril 9

2058

Fumando. Quase agora. Em transe.

Ir para Buenos Aires em um mês,
para Havana em lua-de-mel, para Istambul antes dos 35.
Comprar uma casa de vila fechada para mim,
um chalé em Atibaia pro meu pai,
um fox paulistinha bem malaco.
Ser mais que redatora de agência - da vida talvez -
e faturar gordos cinco dígitos após a vírgula.
Somar cinquenta por cento de carga genética a minha.
Ser adorada.

Fumando. Quase agora. Em transe.

O pensamento: em 2058 eu morro.
E o dia azul ganhou uma garoa fina.
Que já passou.

terça-feira, abril 8

the end ideal

Meu amor,
os ponteiros marcam o tempo que não quero crer que já é, mas os periquitinhos escondidos nas árvores da zona sul anunciam que o dia já vem e já vinha vindo enquanto eu estava debruçada entre escritas, reescritas e digitações do meu tão visceral minirromance. Parece que consegui findá-lo e, se fosse mais cedo, não controlaria minha vontade de ligar para você para vangloriar-me. Meus olhos estão banhados em olheiras e em uma secura terrível, fator do sono e da lente de contato, este corpo estranho que me mostra o mundo mais claro. Agora despeço-me dos trabalhos do dia e de você, meu querido, que trago comigo em todas as horas, até nas mais avançadas, onde seu descanso é de rei.
Uma boa terça-feira para você.

beijos e beijos e beijos, doces como as mais nobres secreções.

sua.vanz..

segunda-feira, abril 7


.das vontades..

O jogo da amarelinha

Toco a tua boca, com um dedo toco o contorno da tua boca, vou desenhando essa boca como se estivesse saindo da minha mão, como se pela primeira vez a tua boca se entreabrisse e basta-me fechar os olhos para desfazer tudo e recomeçar. Faço nascer, de cada vez, a boca que desejo, a boca que a minha mão escolheu e te desenha no rosto, uma boca eleita entre todas, com soberana liberdade eleita por mim para desenhá-la com minha mão em teu rosto e que por um acaso, que não procuro compreender, coincide exatamente com a tua boca que sorri debaixo daquela que a minha mão te desenha.

Tu me olhas, de perto tu me olhas, cada vez mais de perto e, então, brincamos de cíclope, olhamo-nos cada vez mais perto e nossos olhos se tornam maiores, aproximam-se, sobrepõem-se e os cíclopes se olham, respirando indistintas, as bocas encontram-se e lutam debilmente, mordendo-se com os lábios, apoiando ligeiramente a língua nos dentes, brincando nas suas cavernas, onde um ar pesado vai e vem com um perfume antigo e um grande silêncio. Então, as minhas mãos procuram afogar-se nos teus cabelos, acariciar lentamente a profundidade do teu cabelo enquanto nos beijamos como se tivéssemos a boca cheia de flores ou de peixes, de movimentos vivos, de fragância obscura. E, se nos mordemos, a dor é doce; e, se nos afogamos num breve e terrível absorver simultâneo de fôlego, essa instantânea morte é bela. E já existe uma só saliva e um só sabor de fruta madura, e eu te sinto tremular contra mim, como uma lua na água.


trecho de "O Jogo da Amarelinha" | Julio Cortázar
(minha próxima paixão literária, talvez...)

click to see

A tela em branco.
O computador mostra que o site já foi carregado.
Mas a tela está em branco.
Continua em branco.
Angustia: por que não aparece logo?
Mexi no mouse e a mágica foi feita.
Blindness anuncia-se como é.




Setembro | 2008
A leitura mais angustiante da minha vida chega às telas.
Para sentir o gostinho: www.blindness-themovie.com

quinta-feira, abril 3

a tormenta

SP, 01abr08 *** Bom dia, Nice.
O trabalho de hoje você já sabe, mas quero lhe pedir atenção ao que você faz.
Por favor, eu não quero achar:
- cabelo no ralo da pia, nas vassouras, em tufos de pêlos e em azulejos;
- pó atrás dos móveis: do fogão, da televisão, do espelho;
- marca de ferro de passar nas roupas: além de manchas desbotadas, estão com a marca da costura;
- pretinhos nos azulejos: se você deixar o produto anti-mofo por 1 hora, o mofo sai. Então deixe os azulejos "de molho";
- vidros marcados e empoeirados.
Nice, por favor, limpe o sofá também. Limpe a estante de livros. Troque os lençóis. Não use a esponja de louça para lavar a pia ou o chão (tenho achado pêlos e fios na esponja). Tire as coisas do chão da cozinha antes de lavar o chão. Limpe a geladeira.
Deixo-lhe R$ 50,00 pois, se me lembro bem, dei-lhe R$ 60,00 da outra vez. Se eu estiver enganada avise-me que lhe dou depois.
Não precisa fazer as coisas com pressa. Você tem o dia inteiro para fazer as coisas com atenção.
Se possível, dê um jeito no meu guarda-roupa. Por favor, limpe com produto meu armário de sapatos.
Deixe a casa bem cheirosa, tá bom?
Obrigada,
Vanessa

A RESPOSTA:
boa noite vanessa. Na ultima (sic) ves (sic) você deixou R$-50-reas (sic). precisa compra (sic) produtos de limpeza. abraço. cleonice.

O RESULTADO:
- 01 (uma) cortina torta.
- 01 (uma) lâmpada do espelho do banheiro quebrada com o buraco pós-impacto virado para o teto.
- 01 (uma) saboneteira de louça trincada deixada em cima da pia vazando sabonete liquido.
- 01 (um) porta-saco de lixo trincado possivelmente arremessado ao chão com certa velocidade.
- 02 espelhos embaçados.
- 02 tufos compostos por pó e cabelo.
- 03 itens de alimentação a menos.
- 04 telefonemas dados para perguntar o nome do furacão que passou por aqui.
- 04 telefonemas não atendidos.