Uma vez me disseram que existe uma pessoa chamada Um Dois Três de Oliveira Quatro. E recentemente ouvi a história de um pai que batizou o filho de Corinthians e se justificou no cartório dizendo que, se existe Marcos Palmeira, Ilya São Paulo e Osmar Santos, seu filho poderia chamar José Corinthians sim!
Eu também tenho histórias fantásticas sobre os nomes da minha família. Acho que sem as facilidades eletrônicas de hoje, meus avós se divertiam criando nomes para os filhos.
Dona Odete, de 1,46m, e Seu Etelvino, de 1,80m, vieram da Bahia para os cafezais do Pontal do Paranapanema e lá nasceram seus 14 filhos, dos quais nove vingaram e um foi agregado. O vô Tévininho quis fazer rima com o sobrenome Guedes e foi muito inventivo ao colocar o nome de todos com G, até que uma hora a criatividade acabou e teve que mudar para J.
Dos Guedes: Gercília, Gercina, Gervina, Generina, Jueci, Juvenil, Jesuína, Juarez, José Roberto e César Eduardo, que só se safou porque, na verdade, é meu primo. A salvação foram os apelidos: minha mãe é Gê, de Gercina; minha madrinha é Gina, de Gervina; Juvenil virou Ju, Jesuína virou Fia e Generina mudou o nome na Justiça para Débora.
O nome campeão é da minha avó paterna, Dona Delícia. Junto com Seu Manuel Theodoro, o vô Dequinha, ela se divertiu nomeando os nove filhos com nomes compostos em homenagem a si mesmos. Ambos já estão no céu, mas até hoje eu não consigo entender como um pomposo Manuel Theodoro vira um singelo vô Dequinha. Acho que é para o casal ficar mais simpático: Delícia e Dequinha... Vamos adiante!
Dos Souza: Edézio Manuel, Euza Delícia, Elásia Delícia, Eládia Delícia, Ediléa Delícia, Paulo Manuel, Cleusa Delícia e, por fim, Maria do Carmo. Tem oito aí. Falta o mais inventivo, que é meu pai. Papaizinho nasceu dia 25 de dezembro e acharam muito pretensioso chamá-lo de Jesus, então virou Nascimento Manuel, em homenagem ao nascimento de Jesus e ao meu avô. De tanto catolicismo, seu apelido virou Santos - que não é sobrenome de ninguém, além do Osmar, que nem da família é.
quarta-feira, outubro 31
quarta-feira, outubro 24
certeza
Que Deus e/ou o Universo te ouçam, minha pré-Balzac. Beijos ƒ
(...)
ƒ diz:tem uma certa ironia aí...
vanessa sp. diz:nao percebi a ironia. me explica?
ƒ diz:a ironia eh de eu desejar a você que seu homem não seja um cuzão
ƒ diz:essa sua expectativa coloca em duvida minha personalidade
vanessa sp. diz:muito pelo contrario: se vc fosse cuzao eu nao estaria contigo
ƒ diz:mas se continua pedindo???
ƒ diz:ou entao não sou eu
vanessa sp. diz:eu continuo pedindo pra que vc nunca vire...
vanessa sp. diz:por que tem dessas, neh: o cara é super pra frentex no começo mas, com o tempo, vai se acomodando e fica cuzão
vanessa sp. diz:passa o tempo e o cara desanima...
ƒ diz:ai o cara desanima e vira um cuzão??
vanessa sp. diz:claro que sim! cuzao é o antonimo de atitude
vanessa sp. diz:e você é cheio de atitude, gato ;)
ƒ diz:serei, serei leal contigo, quando cansar dos teus beijos te digo... e tu tambem liberdade terás pra quando quiseres bater a porta sem olhar para trás...
ƒ diz:musica do Cae
vanessa sp. diz:tá bom pra fazer um post com essa conversa
ƒ diz:fique à vonts
(...)
ƒ diz:tem uma certa ironia aí...
vanessa sp. diz:nao percebi a ironia. me explica?
ƒ diz:a ironia eh de eu desejar a você que seu homem não seja um cuzão
ƒ diz:essa sua expectativa coloca em duvida minha personalidade
vanessa sp. diz:muito pelo contrario: se vc fosse cuzao eu nao estaria contigo
ƒ diz:mas se continua pedindo???
ƒ diz:ou entao não sou eu
vanessa sp. diz:eu continuo pedindo pra que vc nunca vire...
vanessa sp. diz:por que tem dessas, neh: o cara é super pra frentex no começo mas, com o tempo, vai se acomodando e fica cuzão
vanessa sp. diz:passa o tempo e o cara desanima...
ƒ diz:ai o cara desanima e vira um cuzão??
vanessa sp. diz:claro que sim! cuzao é o antonimo de atitude
vanessa sp. diz:e você é cheio de atitude, gato ;)
ƒ diz:serei, serei leal contigo, quando cansar dos teus beijos te digo... e tu tambem liberdade terás pra quando quiseres bater a porta sem olhar para trás...
ƒ diz:musica do Cae
vanessa sp. diz:tá bom pra fazer um post com essa conversa
ƒ diz:fique à vonts
terça-feira, outubro 23
Perturbações de uma pré-balzaca
Pré-balzaca faz drenagem linfática por ser mais fácil do que pilates.
Pré-balzaca olha as bolinhas estourando no refri e pensa nas bolinhas estourando na sua bunda.
Pré-balzaca paga mico enquanto sonha com seu semi-novo e o outro motorista acha que é paquera.
Pré-balzaca vive de dieta mas sabe que a felicidade vive num mousse de chocolate.
Pré-balzaca acha que poderia ser mais produtiva do que é, mesmo virando noites trabalhando.
Pré-balzaca vira inimiga mortal do otário que zoou com a amiga, mesmo que ela já esteja em paz com o puto.
Pré-balzaca compra bibelots para guardar bijoux só para comprar mais bijoux.
Pré-balzaca planeja viajar pra Noronha, mas não move um dedo.
Pré-balzaca sonha com sapatos que designer nenhum ousou criar.
Pré-balzaca tolera bêbados na balada. Mas apenas por 29 segundos.
Pré-balzaca compra na Renner, na Zé-Pa, na Empório Naka e na Oscar Freire.
Pré-balzaca acha a vida besta e sai fazendo piercing e tattoo.
Pré-balzaca oferece ajuda com a alma plena em generosidade, mas vira o demônio quando abusam.
Pré-balzaca sai na mão quando nada mais funciona. E depois escreve no blog.
Pré-balzaca reclama de ir na casa dos pais e sai de lá chorando de saudade.
Pré-balzaca tem medo de ficar grávida e tem medo de nunca ficar grávida.
Pré-balzaca pede à Deus e/ou ao Universo que ela ame um homem que até tenha defeitos, mas que nunca-jamais-de-jeito-nenhum seja cuzão.
Que fique claro: pré-balzaca é aquela que passará 365 dias esperando vingar seu ápice de petroleira*, enquanto reza o mantra “força-contra-toda-e-qualquer-gravidade, força-contra-toda-e-qualquer-gravidade, força-contra-toda-e-qualquer-gravidade...”
*Petroleira é a fonte de energia feminina atingida depois dos 30, ou algo assim. Viva Pereio.
Pré-balzaca olha as bolinhas estourando no refri e pensa nas bolinhas estourando na sua bunda.
Pré-balzaca paga mico enquanto sonha com seu semi-novo e o outro motorista acha que é paquera.
Pré-balzaca vive de dieta mas sabe que a felicidade vive num mousse de chocolate.
Pré-balzaca acha que poderia ser mais produtiva do que é, mesmo virando noites trabalhando.
Pré-balzaca vira inimiga mortal do otário que zoou com a amiga, mesmo que ela já esteja em paz com o puto.
Pré-balzaca compra bibelots para guardar bijoux só para comprar mais bijoux.
Pré-balzaca planeja viajar pra Noronha, mas não move um dedo.
Pré-balzaca sonha com sapatos que designer nenhum ousou criar.
Pré-balzaca tolera bêbados na balada. Mas apenas por 29 segundos.
Pré-balzaca compra na Renner, na Zé-Pa, na Empório Naka e na Oscar Freire.
Pré-balzaca acha a vida besta e sai fazendo piercing e tattoo.
Pré-balzaca oferece ajuda com a alma plena em generosidade, mas vira o demônio quando abusam.
Pré-balzaca sai na mão quando nada mais funciona. E depois escreve no blog.
Pré-balzaca reclama de ir na casa dos pais e sai de lá chorando de saudade.
Pré-balzaca tem medo de ficar grávida e tem medo de nunca ficar grávida.
Pré-balzaca pede à Deus e/ou ao Universo que ela ame um homem que até tenha defeitos, mas que nunca-jamais-de-jeito-nenhum seja cuzão.
Que fique claro: pré-balzaca é aquela que passará 365 dias esperando vingar seu ápice de petroleira*, enquanto reza o mantra “força-contra-toda-e-qualquer-gravidade, força-contra-toda-e-qualquer-gravidade, força-contra-toda-e-qualquer-gravidade...”
*Petroleira é a fonte de energia feminina atingida depois dos 30, ou algo assim. Viva Pereio.
domingo, outubro 21
Quando der vontade...
Chore. Compulsivamente ou discretamente, quando não deu certo, quando ficou envergonhada, colando o rosto na parede mais próxima, usando guardanapo para se secar.
Coma. Faça brigadeiro de devorar na panela, pegue o carro e vá no drive-thru, extermine a última bolacha recheada, salive a sobremesa.
Beije. A própria mão, os joelhos que aconchegam o corpo, um bilhetinho carinhoso, o espelho com vapor do banho, o fiel cachorrinho de pelúcia.
Durma. No sofá, no sofá da casa da mãe, no banco de trás do carro, na areia da praia, na grama do parque, no azulejo da varanda.
Finja. Que esqueceu de ligar, que tomou o remédio, que acabou o trabalho, que está ocupadíssima, que saiu da dieta, que nada a detém.
Toque. Grãos no mercadão, cabelos sedosos, brisas, peles amadas, tecidos, tijolos, folhas aprisionadas nas grades da cidade, a cidade.
Se eu pudesse dar conselho, seria isso. Quem te gosta vai entender.
Chore. Compulsivamente ou discretamente, quando não deu certo, quando ficou envergonhada, colando o rosto na parede mais próxima, usando guardanapo para se secar.
Coma. Faça brigadeiro de devorar na panela, pegue o carro e vá no drive-thru, extermine a última bolacha recheada, salive a sobremesa.
Beije. A própria mão, os joelhos que aconchegam o corpo, um bilhetinho carinhoso, o espelho com vapor do banho, o fiel cachorrinho de pelúcia.
Durma. No sofá, no sofá da casa da mãe, no banco de trás do carro, na areia da praia, na grama do parque, no azulejo da varanda.
Finja. Que esqueceu de ligar, que tomou o remédio, que acabou o trabalho, que está ocupadíssima, que saiu da dieta, que nada a detém.
Toque. Grãos no mercadão, cabelos sedosos, brisas, peles amadas, tecidos, tijolos, folhas aprisionadas nas grades da cidade, a cidade.
Se eu pudesse dar conselho, seria isso. Quem te gosta vai entender.
quarta-feira, outubro 17
terça-feira, outubro 16
questões
Hoje ela estava especialmente chata. Conferiu que eram as últimas pílulas da cartela, o que significa TPM logo ali na esquina. É mesmo culpa dos hormônios ou é conveniente culpá-los pelas frustrações femininas?
Hoje a empregada comeu o pão de mel que foi presente de aniversário da madrinha. A cidadã esquece de limpar a sanduicheira, mas não esquece de comer o pão de mel. No outro dia, a ofendida liga com peculiar ironia: comeu? gostou? eu não gostei! Depois deleta a ligação da memória do celular para não lembrar a mesquinharia. Mas é preciso ser bacana com quem folga com a gente?
Hoje encontrou um desafeto no restaurante. Quis passar batido, mas antes pensou em violência contra a canela fina da tal. Acabou que cumprimentou com um beijo de bochecha na face gelada. A língua adormeceu com vontade de xingar: “putinha barata”. Covardona, não fez. Vem cá: tem mesmo que ser agradável com quem fode a gente?
Hoje está doente. Peito cheio, e não é de silicone. Tosse como tosse comprida de cachorro. Foi encontrar a amiga que não via há tempos. Fica pouco, fica culpada. O gato sugere uma visita rápida. Ela hesita pelo messenger. Ele pareceu chateado. Ela sai do barzinho e vai. Fica pouco, fica mais culpada. Como é mesmo que faz para ser onipresente?
Hoje percebeu que acham ela uma baita folgada. Comentou com o amigo que disse “que se foda”. Ela é workaholic, fica brava quando ociosa, sai socando parede. Está odiando ser considerada vida-mansa. Justo ela, que gosta de briga das boas, nessa paz! Quem foi o corno que a convenceu que tem que matar um leão por dia?
Hoje percebeu que a porta do lado do motorista está desalinhada. Ou tentaram arrombar ou o mecânico deixou torto quando trocou a canaleta. A besta comenta as duas opções e o mecânico afirma ser a primeira. Ela sabe que não foi. Puta-que-o-pariu: tem que ser maria na mão de mecânico?
Estou muito questionadora ultimamente.
Hoje a empregada comeu o pão de mel que foi presente de aniversário da madrinha. A cidadã esquece de limpar a sanduicheira, mas não esquece de comer o pão de mel. No outro dia, a ofendida liga com peculiar ironia: comeu? gostou? eu não gostei! Depois deleta a ligação da memória do celular para não lembrar a mesquinharia. Mas é preciso ser bacana com quem folga com a gente?
Hoje encontrou um desafeto no restaurante. Quis passar batido, mas antes pensou em violência contra a canela fina da tal. Acabou que cumprimentou com um beijo de bochecha na face gelada. A língua adormeceu com vontade de xingar: “putinha barata”. Covardona, não fez. Vem cá: tem mesmo que ser agradável com quem fode a gente?
Hoje está doente. Peito cheio, e não é de silicone. Tosse como tosse comprida de cachorro. Foi encontrar a amiga que não via há tempos. Fica pouco, fica culpada. O gato sugere uma visita rápida. Ela hesita pelo messenger. Ele pareceu chateado. Ela sai do barzinho e vai. Fica pouco, fica mais culpada. Como é mesmo que faz para ser onipresente?
Hoje percebeu que acham ela uma baita folgada. Comentou com o amigo que disse “que se foda”. Ela é workaholic, fica brava quando ociosa, sai socando parede. Está odiando ser considerada vida-mansa. Justo ela, que gosta de briga das boas, nessa paz! Quem foi o corno que a convenceu que tem que matar um leão por dia?
Hoje percebeu que a porta do lado do motorista está desalinhada. Ou tentaram arrombar ou o mecânico deixou torto quando trocou a canaleta. A besta comenta as duas opções e o mecânico afirma ser a primeira. Ela sabe que não foi. Puta-que-o-pariu: tem que ser maria na mão de mecânico?
Estou muito questionadora ultimamente.
id
Manoela Joaquina diz:
eu quero ser surpreendida.
quero que você venha.
quero que apareça do nada.
e que faça tudo.
eu quero ser surpreendida.
quero que você venha.
quero que apareça do nada.
e que faça tudo.
segunda-feira, outubro 15
Joaquim faz arte
gran premier
Minha estréia em eventos ocorreu no feriado de 12 de outubro. A Miksom criou e produziu Tech Circus para Microsoft, uma megaprodução no Royal Palm Plaza de Campinas, onde mais de 600 convidados (200 CIOs e suas famílias) foram os astros do espetáculo. Abaixo, clicks dos bastidores:
Turma do cadastramento para workshops circences: a de peruca laranja sou eu
Los 3 criativos: Marcelo e Zé foram os grandes parceiros
Gente que faz: Sula, Michelle e Grael (e Zé, enxerido)
Chefinho barba azul: Paulo Suplicy, diretor artístico, mestre de cerimônia e pirata
Turma do cadastramento para workshops circences: a de peruca laranja sou eu
Los 3 criativos: Marcelo e Zé foram os grandes parceiros
Gente que faz: Sula, Michelle e Grael (e Zé, enxerido)
Chefinho barba azul: Paulo Suplicy, diretor artístico, mestre de cerimônia e pirata
just fly
quarta-feira, outubro 10
Street art salva hotel no centrão
Bem ali no centro antigo de São Paulo, na tal Cracolândia, os paulistanos observam as iniciativas privada e pública com a mão na massa – e no bolso – em prol da restauração do patrimônio arquitetônico da cidade. Mas, para um hotel que há 30 anos lutava sozinho pela sobrevivência, esta iniciativa bateu na trave.
O projeto parou há um quarteirão da esquina formada pelas ruas Conselheiro Nébias e General Osório. É lá que o Gávea Hotel resiste corajosamente, mas quase dando adeus para a cena paulistana, principalmente depois que um F1 Hotel aportou na outra esquina, lá onde o projeto de revitalização está a toda.
Seu Amaral, o dono, é um radical apaixonado por Harley Davidson há 80 anos. E radicalizou de vez: cansou de ver o seu pedaço no escanteio e chamou Luciana Campos, arquiteta expert em cenografia, para transformar o Gávea Hotel em um hotel temático – adivinha de que? – de motos. Nasceu assim o Daytona Art Hostel, homenagem à cidade onde ocorre o maior encontro de motoqueiros do mundo.
A street art é a pérola do projeto. Para dar toda a atitude urbana contemporânea que o Daytona merece, o grafite é para a arquitetura do hotel o que a tatuagem é para os motociclistas. E por isso muita gente bacana foi aderindo ao projeto de coração flamejando.
Luciana mergulhou nesse mundo e conheceu Highraff, artista de fama internacional que também se apaixonou pela idéia e convidou Binho Ribeiro, um dos maiores grafiteiros do Brasil e engajadíssimo na cena da street art, que se empolgou completamente na hora. A identidade visual de fortes amarelos, vermelhos e pretos é criação de Luciana e do designer Fernando Spinola (o Mujek OW).
A grana escassa transformou o difícil em solução à moda brasileira: Binho montou um evento para grafiteiros e conseguiu patrocinadores que contribuíram com material ou dinheiro.
Agora o resultado: 10 artistas ficarão hospedados em dez quartos, transformando paredes e corredores num templo à street art e às motos invocadas.
A maratona começa dia 11 (5a feira) e termina dia 13 (sábado), quando todos comemoram a proeza na cobertura do Hotel e os quartos ficam abertos à visitação. Boa pedida para quem vai ficar morgando em Sampa neste feriadão.
Vá lá:
Daytona Art Hostel
Rua Conselheiro Nébias, 445 (esquina com General Osório)
Visitação: sábado, 13 de outubro, a partir das 17h.
O projeto parou há um quarteirão da esquina formada pelas ruas Conselheiro Nébias e General Osório. É lá que o Gávea Hotel resiste corajosamente, mas quase dando adeus para a cena paulistana, principalmente depois que um F1 Hotel aportou na outra esquina, lá onde o projeto de revitalização está a toda.
Seu Amaral, o dono, é um radical apaixonado por Harley Davidson há 80 anos. E radicalizou de vez: cansou de ver o seu pedaço no escanteio e chamou Luciana Campos, arquiteta expert em cenografia, para transformar o Gávea Hotel em um hotel temático – adivinha de que? – de motos. Nasceu assim o Daytona Art Hostel, homenagem à cidade onde ocorre o maior encontro de motoqueiros do mundo.
A street art é a pérola do projeto. Para dar toda a atitude urbana contemporânea que o Daytona merece, o grafite é para a arquitetura do hotel o que a tatuagem é para os motociclistas. E por isso muita gente bacana foi aderindo ao projeto de coração flamejando.
Luciana mergulhou nesse mundo e conheceu Highraff, artista de fama internacional que também se apaixonou pela idéia e convidou Binho Ribeiro, um dos maiores grafiteiros do Brasil e engajadíssimo na cena da street art, que se empolgou completamente na hora. A identidade visual de fortes amarelos, vermelhos e pretos é criação de Luciana e do designer Fernando Spinola (o Mujek OW).
A grana escassa transformou o difícil em solução à moda brasileira: Binho montou um evento para grafiteiros e conseguiu patrocinadores que contribuíram com material ou dinheiro.
Agora o resultado: 10 artistas ficarão hospedados em dez quartos, transformando paredes e corredores num templo à street art e às motos invocadas.
A maratona começa dia 11 (5a feira) e termina dia 13 (sábado), quando todos comemoram a proeza na cobertura do Hotel e os quartos ficam abertos à visitação. Boa pedida para quem vai ficar morgando em Sampa neste feriadão.
Vá lá:
Daytona Art Hostel
Rua Conselheiro Nébias, 445 (esquina com General Osório)
Visitação: sábado, 13 de outubro, a partir das 17h.
segunda-feira, outubro 8
overgria
Confesso: a palavra alegria tem me dado enjôo. A ditacuja é superexposta com um exagero de dar dó, com coisas demais agregadas à pobre. É usada assim, por usar, como uma qualquer. Usa-se tanto que ficou oca. Confesso mais: eu mesma cuspi para cima: usei a tal até cansar e de tanto usar fiquei mais com raiva do que compadecida de sua banalização.
Felicidade, sua colega, é mais comprida, mais imaginativa e mais gostosa de brincar. É feita de feliz + idade. É nome de novela das seis das antigas e de cidade. Flui em cinco sílabas sem consoante-trava-língua. Felicidade enche a boca só de falar.
Felicidade, sua colega, é mais comprida, mais imaginativa e mais gostosa de brincar. É feita de feliz + idade. É nome de novela das seis das antigas e de cidade. Flui em cinco sílabas sem consoante-trava-língua. Felicidade enche a boca só de falar.
vale
Alexsandra Gerlova. Júlia Fregona. Juliana Nappo. Flávio Carvalho. Thais Wright. Carolina Oliveira. Vanessa Pacheco. Silvia Santos. Luciana Cotrim. Ana Foryan. Rodrigo Oliveira. Gabriel Almeida.
Por essas pessoas, vale a visita acelerada ao Brooklin. Encontrei-os na saída do prédio da antiga "firma". A maioria rumou para a Arno (meu antigo cliente, meu sempre xodó e, até o momento, a empresa que mais gostei de criar). As três primeiras beldades me acompanharam em um almoço cotidiano daqueles de cinco anos atrás, com papos de Lost e Heroes. Os dois últimos trombei pelas calçadas apertadas do bairro superlotado sem infra-estrutura urbana. Até tropecei em pedras no meio do caminho, que não valem mais palavras que estas. MAS ACIMA DE TUDO vivi a felicidade do delicioso chocolate do NYCNYC, com pedaços de cookie chorados como cortesia, acompanha pela minha amiga-tríade.
Por esses momentos, vale saudade. Saudade de uma turma gigantesca para almoçar. Saudade dos chocolates regados a novidades e fofoquinhas pueris ou sádicas. Saudade de ir na Mooca apresentar campanha. Saudade de fugir para o fumódromo. Saudade de caminhar até o trabalho. Saudade de voltar de carona e ganhar beijo de boa noite, toda noite.
Por esses motivos, vale acreditar. É que construir novos espaços, fagocitar novos amigos e encantar novos clientes dá um baita trabalho, mas um dia também vai dar saudade.
Bom é viver assim, de conquistas. E vale!
Por essas pessoas, vale a visita acelerada ao Brooklin. Encontrei-os na saída do prédio da antiga "firma". A maioria rumou para a Arno (meu antigo cliente, meu sempre xodó e, até o momento, a empresa que mais gostei de criar). As três primeiras beldades me acompanharam em um almoço cotidiano daqueles de cinco anos atrás, com papos de Lost e Heroes. Os dois últimos trombei pelas calçadas apertadas do bairro superlotado sem infra-estrutura urbana. Até tropecei em pedras no meio do caminho, que não valem mais palavras que estas. MAS ACIMA DE TUDO vivi a felicidade do delicioso chocolate do NYCNYC, com pedaços de cookie chorados como cortesia, acompanha pela minha amiga-tríade.
Por esses momentos, vale saudade. Saudade de uma turma gigantesca para almoçar. Saudade dos chocolates regados a novidades e fofoquinhas pueris ou sádicas. Saudade de ir na Mooca apresentar campanha. Saudade de fugir para o fumódromo. Saudade de caminhar até o trabalho. Saudade de voltar de carona e ganhar beijo de boa noite, toda noite.
Por esses motivos, vale acreditar. É que construir novos espaços, fagocitar novos amigos e encantar novos clientes dá um baita trabalho, mas um dia também vai dar saudade.
Bom é viver assim, de conquistas. E vale!
quarta-feira, outubro 3
pierce me, baby
150 quilos de simpatia recheado de tiradas ótimas e com uma mão leve que não dói nadica de quase nada. Esse é Zumba, meu piercer querido, que colocou meu mais recente brinquedinho.
Indicação do Kerges que eu passo adiante.
Vá lá: Divina Arte Tattoo e Piercing
Rua Quatá, 700, Vl Olímpia
www.divinaartetattoo.com.b
terça-feira, outubro 2
2.9 de potência
Arte: Kerges Design
27 de setembro teve felicidade no meu ninho. Teve os queridos fazendo festa com barulho de festa. Teve muita vodka e teve cerveja faltando. Teve tim-tim com champanhe. Teve vizinha psicopata reclamando pelos corredores.
Teve parabéns pra você na meia-noite e meia de 28 de setembro: pré-balzaca e feliz à beça. Teve bagunça quase com o sol raiando.
Teve libélulas pairando em plena Santo Amaro. Teve reunião em São Caetano do Sul. Teve almoço solitário e teve até tristeza. Teve fuga de reunião de alinhamento às 18h. Teve fim da novela.
Teve meus primeiros lírios e teve sentido único. Teve Andy Fletcher para minha emoção e Pachá para minha ojeriza. Teve descanso sete e meia da manhã de 29 de setembro.
Teve o fim de setembro. Ainda bem, se não perderia os pulmões.
27 de setembro teve felicidade no meu ninho. Teve os queridos fazendo festa com barulho de festa. Teve muita vodka e teve cerveja faltando. Teve tim-tim com champanhe. Teve vizinha psicopata reclamando pelos corredores.
Teve parabéns pra você na meia-noite e meia de 28 de setembro: pré-balzaca e feliz à beça. Teve bagunça quase com o sol raiando.
Teve libélulas pairando em plena Santo Amaro. Teve reunião em São Caetano do Sul. Teve almoço solitário e teve até tristeza. Teve fuga de reunião de alinhamento às 18h. Teve fim da novela.
Teve meus primeiros lírios e teve sentido único. Teve Andy Fletcher para minha emoção e Pachá para minha ojeriza. Teve descanso sete e meia da manhã de 29 de setembro.
Teve o fim de setembro. Ainda bem, se não perderia os pulmões.
Assinar:
Postagens (Atom)